segunda-feira, 17 de abril de 2017

Vamos falar de sensibilidade então.

(A você que pensa que não escrevo notas sobre o fato de você existir)

"Cansei de traçar paradoxos. Hoje deixo as linhas livres para que interprete da maneira que achar conveniente. 
Quando olho para o horizonte dos meus dias, recordo o peso das palavras que remoem, como num movimento de roupas contorcidas ao serem lavadas, a diferença é que a clareza das ideias não chegam, como a limpeza chega para o que é sujo.
O que vejo são meus pés suspensos no nada, balançando com o movimento das palavras, num jogo que não chega a nada, numa guerra que já perdemos.
Estaticamente, não chegamos a nada. Os dias continuarão a passar como passam agora?
Voltas e voltas para simplesmente continuar nesse silêncio, enquanto os dias mornos dormem e despertam como se nada nunca tivesse acontecido.
Por quantas horas terei que esperar? O que devo esperar? Devemos esperar ser questão de vida ou morte? (tipos de fragmentos que remoem sempre que me pego a pensar em sua figura adquirindo forma e cor novamente, surgindo nesse horizonte feito de nada que projetei)

Até quando se pode aguentar ficar na zona de conforto sem gritar?"

(é tão pessoal que ninguém mais entenderá, só você. Assim está bom?)

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