sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Talvez amor, talvez...
Talvez eu só queira um tempo e dançar sozinha um pouco, afinal sou tão jovem por enquanto...
Eu havia me esquecido que esse lugar me faz mal,
e a propósito, não choro mais por você.
Talvez eu esteja sendo um tanto egoísta, porém "meu egoísmo depende de sua vontade".
De todo meu coração, morram todos em um passado distante e deixem-me vomitar todo esse fardo que vocês me fizeram engolir a força. Quero tranquilidade e um amor sem compromisso estético, quero segurança ao sorrir. É possível?
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Talvez sejam consequências.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
HaiCAIS
Tempo
(me) que consome
tempo.
HOUVE UM TEMPO
EM QUE OUVIR O TEMPO
ERA O FEITO.
Solitude
Sol
só.
Rai
Cai e
C
A
I
O caso da flor
Deixei uma flor na porta de sua casa para se lembrar de mim pela manhã, mas será que você estará em sua casa?
Sussurro de vez em sempre sobre sua inexistência.
Não quero essa tristeza morando em meu peito,
Eu quero um samba maneiro mineiro transbordando em mim.
Quero deixar as saudades de lado e cantar,
Cantar e encantar-me por dançar.
Saberei que lembrarei de tu só amanhã pela manhã,
Até porque, saudade não escolhe hora para aparecer.
Mas se tudo há de cair na dança do esquecimento,
Eu também dançarei para me esquecer de você.
Eu quero um samba maneiro mineiro transbordando em mim.
Quero deixar as saudades de lado e cantar,
Cantar e encantar-me por dançar.
Saberei que lembrarei de tu só amanhã pela manhã,
Até porque, saudade não escolhe hora para aparecer.
Mas se tudo há de cair na dança do esquecimento,
Eu também dançarei para me esquecer de você.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
De costas para o tempo que é para ver e vento, ouvir o canto, ver as nuvens em sua gloriosa função de mudar de forma constantemente. Observar a cor e sabor da vida.
De costas à pressa por hoje, sem essa de engolir o tempo, quero apenas degustá-lo.
De costas ao tempo para que o mesmo não devore os detalhes.
Que seja ritmada a vida de acordo com a simultaneidade.
De costas para o caso traçado, sem essa de destino, saber sempre seguir os passos que jamais serão certeiros.
O acaso é saboroso, esse sim é o caso.
Novamente de costas para o címbalo do relógio que empurra vidas e vidas diacronicamente como se o tempo, tempo de espera não tivesse.
Címbalo que embala a vida de tantos e eu tão pequena não consigo ter pressa.
De costas para a pressa!
Maldito tintilar de ponteiros que devora sem pudor a rotina dos fracos cansados.
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De frente para o céu que em sua gloriosa calmaria, não me devora com fome, apenas me elucida azulmente.
Povoando uma vida movida a detalhes.
09/09/2014.
(Escrito em folhas diferentes em um transtorno desigual, ou igual?)
De costas à pressa por hoje, sem essa de engolir o tempo, quero apenas degustá-lo.
De costas ao tempo para que o mesmo não devore os detalhes.
Que seja ritmada a vida de acordo com a simultaneidade.
De costas para o caso traçado, sem essa de destino, saber sempre seguir os passos que jamais serão certeiros.
O acaso é saboroso, esse sim é o caso.
Novamente de costas para o címbalo do relógio que empurra vidas e vidas diacronicamente como se o tempo, tempo de espera não tivesse.
Címbalo que embala a vida de tantos e eu tão pequena não consigo ter pressa.
De costas para a pressa!
Maldito tintilar de ponteiros que devora sem pudor a rotina dos fracos cansados.
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De frente para o céu que em sua gloriosa calmaria, não me devora com fome, apenas me elucida azulmente.
Povoando uma vida movida a detalhes.
09/09/2014.
(Escrito em folhas diferentes em um transtorno desigual, ou igual?)
Cecília
Cecília e teu vestido decotado florido encantado.
Seios fartos apoiados na janela, radiante nada espera.
Pele morena mulata, mulher cheirosa
Nada espera da vida.
Tão leve, Cecília oscila no rodopio da rua que rodeia a vida (a vida de tantos),
A sua vida.
Cecília ainda brilha com seus cabelos morenos em espirais e brinca de ter calma
Devorando a felicidade feito pão de fome...
Seios fartos apoiados na janela, radiante nada espera.
Pele morena mulata, mulher cheirosa
Nada espera da vida.
Tão leve, Cecília oscila no rodopio da rua que rodeia a vida (a vida de tantos),
A sua vida.
Cecília ainda brilha com seus cabelos morenos em espirais e brinca de ter calma
Devorando a felicidade feito pão de fome...
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