sábado, 15 de agosto de 2015


O que pensará o homem que sai de seu cativo para respirar e ter a devida liberdade?

(De fato respira?)
As grades de sua existência permanecem ladeando sua visão tão mínima e periférica, mesmo estando livre 
da cela e do exílio.

(Será que está livre?)
Seu âmago proclama por se libertar, mas algo sempre o impede de se desprender, talvez se encontre nesse estado de prisão enquanto a liberdade real não conhecer.

(Ela existe?)
O pior de todos os exílios é o exílio em si mesmo.
 

Embriagai-vos?!

É realmente necessário estar sempre bêbado? É limitado a se embebedar apenas com vinho, virtude e poesia? 
E se acaso eu escolher embebedar-me com os detalhes? Conheço-me em excesso para saber que apenas o vinho, a virtude e a poesia são o suficiente para mim.